6 de dez. de 2010

Cabo Verde: a ilha de Santiago

Fiquei em Praia, a capital do país. Lugar quente. Os nativos me disseram que chove pouco, mais em outubro e só. Uma curiosidade é uma ponte sobre um rio que, na maior parte do ano é seco, pois só corre por alguns dias. O transporte é feito por minibus, não vi nosso ônibus tradicional (grande), e por táxis que não ligam o taxímetro, cobram de acordo com o passageiro. Claro, sempre me cobravam a mais, pois em muitos países (inclusive o nosso) a idéia errada é que estrangeiro é rico. Eu estava a trabalho e poupando nas diárias, mas nenhum taxista quer saber disso. A cidade é cheia de carrões, cheia mesmo, só se vê camionetões e isso eu não consegui absorver muito bem porque boa parte das pessoas e casas são modestas. Me disseram que é sinal de prestígio ter carrão e que poupam em outros setores (alimentação, casa, etc.) para comprar as camionetes. A população é quase toda negra e achei muito legal ver a lógica invertida: TODA a publicidade é com negros. Eu achei bonito, pois sinto falta não só de negros, mas de diversidade nas nossas propagandas, é tudo muito massificadamente loiro ou castanho claro. Encontrei pouco artesanato tipicamente caboverdiano, tem mais é de outros países africanos. No interior é mais bonito, tem umas cadeias de montanhas.
Não conheci muita coisa, trabalhamos muito e só um aluno (para ver o farol e nos levar em um restaurante, o Quintal da Música) e uma colega linguista caboverdiana, a Adelaide, muito querida, (que nos levou a São Domingos, no interior) que nos ciceronearam.
Posto fotos daqui a alguns dias, tenho que me atualizar no trabalho também, né?

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