18 de mai. de 2012

Viagens de ônibus (ou Porto Alegre, deu pra ti!)

Estão cada vez mais desconfortáveis, mesmo no executivo:
  • pra quê wireless se não se consegue colocar o laptop no colo (estreito e muito perto da poltrona da frente)?
  • na classe normal a gente vai espremida totalmente!


  • filmes: comédias de humor americanóide ou uns bem apavorantes, se tem criança a bordo. A propósito, ninguém cansa de clichês? Os animais de estimação quase sempre morrem, os casais românticos brigam e brigam só para ficarem juntos no final, etc..etc...
Enfim, viajar nem sempre é a glória e os ônibus de uns anos para cá estão muito cruéis com o gado, ops, passageiros...

17 de mai. de 2012

Aniversário de Santa Maria

Para a cidade:
  • que me acolheu,
  • na qual adoro morar,
  • em que trabalho,
  • que tem morros lindos,
  • com tanto potencial (ainda não aproveitado),
  • de pessoas conversadoras e hospitaleiras,
  • onde eu me assentei, respirei aliviada e adotei:

15 de mai. de 2012

Não abandones o teu amigo, nem o amigo de teu pai; nem entres na casa de teu irmão no dia de tua adversidade. Mais vale um vizinho que está perto do que um irmão que está longe. Provérbios 27:10

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À minha família espiritual, nestes anos todos, que me amparam, compartilham, que estão ao meu lado, que são ação e não palavras, que se importame com o meu bem-estar, que são o carinho do dia-a-dia, o meu agradecimento por tornarem possível a minha vida!

14 de mai. de 2012

ET

Talvez eu tenha uma destas síndromes em que a pessoa tem um cérebro que percebe o mundo e os seres de um modo não convencional, sei lá, sempre fui assim, sempre me achei diferente e os outros me acham estranha...
O mais estranho é que gosto de ser assim, só sinto falta de meus pares. Digo brincando e falando sério que: "lá no meu planeta é diferente".

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Lá no meu planeta:
  • existem dois tipos de crime, contra a vida e contra as coisas. Não, o meu planeta não é o paraíso, mas é justo. Os crimes contra a vida são tratados duramente e, para nós, vida não é só humana. Maltratar, matar, colocar em risco a vida de humanos (ou o que quer que sejamos), animais ou a Natureza, en geral, é grave, não tem como escapar. Crime contra coisas é o roubar, vandalismo, etc;
  • o negócio é não fazer mal aos outros, o resto tá valendo. Quer se vestir de melancia e lantejoulas? Não tá fazendo mal a ninguém? Tá valendo, ninguém liga. Quer ter uma vida alternativa em um cafofo no alto do morro? Não tá fazendo mal a ninguém? Tá valendo. Quer praticar corrida pra trás com um abrigo laranja com listras cor-de-rosa? Não tá fazendo mal a ninguém? Tá valendo. Quer ser assexual? Não tá fazendo mal a ninguém? Tá valendo. Quer ter mil relações abertas? Tá todo mundo sabendo e ninguém é enganado? Tá valendo...e assim por diante;
  • ninguém tá muito interessado na vida dos outros porque acha que resolver a sua própria vida já dá um bom trabalho;
  • cada um vive a sua fé, ou não fé, sem encher o saco dos outros, sem fazer proselitismo. Mais do que ser teísta, ateísta ou agnóstico, o negócio é viver da melhor maneira possível, pois a gente VIVE e não fica dando discursos;
  • as crianças são filhas de todos, são filhas da espécie e são preciosíssimas. Qualquer criança é de responsabilidade de todos e nenhum idiota (como aqui) prejudica os filhos biológicos e pode dizer: são MEEEUS filhos e eu faço o que quero!
  • nenhuma coisa é mais importante do que a vida. É estranhíssimo, para mim, o valor que se dá na Terra aos diamantes, ouro, etc. Brilho por brilho tem muitas substâncias que o fazem e se é pela raridade, mais raro é um ser que nunca se repete!
Os seres humanos são estranhos, muito estranhos...

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Tem muitas coisas que "lá no meu planeta" são diferentes e por isso me sinto tão inadaptada aqui. Parece que fui condenada a viver neste planeta insano.
Estou completamente alienígena hoje. Hoje? Não, desde que algum ser, encarregado dos nascimentos, trocou meu cadastro e vim descambar neste belo planeta, com esta espécie esquizóide e neurótica que de humana só tem o nome.
Pelo menos, quando eu era pequena eu sonhava que uma nave vinha me buscar...

13 de mai. de 2012

Respondendo ao VERDADEIRO OU FALSO

  • Eu pinto os cabelos: falso.
  • Na minha adolescência pratiquei: natação, atletismo, voleibol, handebol e até ginástica olímpica: verdade.
  • Adoro ir a bares e restaurantes com música ao vivo: falso, música ao vivo atrapalha a conversa.
  • Já dormi em uma caverna: verdade, no fundo do Itaimbezinho...
  • Em uma de minhas viagens, me perdi, com um violão nas costas, e fui parar em uma pedreira cheia de cabras: verdadeiro. Foi em uma viagem ao sul de MG. O violão nem era meu, estava levando de amigos do RS pra outros de MG.
  • Já trabalhei no Clube Mediterranée durante dois anos: falso, quem me dera! Fiz inscrição, passei, mas não fui na entrevista (mais de 20 anos atrás).
  • Não gosto de mousse (de maracujá, de chocolate, etc.): verdadeiro. É mesmo, Laís, todo mundo gosta, menos eu hehehe

12 de mai. de 2012

Brincando um pouco: VERDADEIRO OU FALSO?

Recebi este desafio da comadre Marília:
1. Dizer 7 fatos sobre ti, dos quais 3 são mentiras.
2. Desafiar os seguidores a descobrir os 3 que são falsos.
3. Fazer um post denunciando os fatos falsos uns dias depois.
4. Passar o desafio a 5 seguidores que considere merecedores, e a quem queira agradecer o carinho que têm tido contigo.
VERDADEIRO OU FALSO?
  1. Eu pinto os cabelos.
  2. Na minha adolescência pratiquei: natação, atletismo, voleibol, handebol e até ginástica olímpica.
  3. Adoro ir a bares e restaurantes com música ao vivo!
  4. Já dormi em uma caverna.
  5. Em uma de minhas viagens, me perdi, com um violão nas costas, e fui parar em uma pedreira cheia de cabras.
  6. Já trabalhei no Clube Mediterranée durante dois anos.
  7. Não gosto de mousse (de maracujá, de chocolate, etc.).
Passo para:

A semana

Descadeirada...
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Mas ainda aqui, apesar de ter que ir dormir às 20h30...

3 de mai. de 2012

Outono...

Acho a primavera e o outono as estações mais lindas e agradáveis do ano. E penso que da vida também...
É estranho como consigo ver meu envelhecimento de uma forma distanciada, não me apavoro, como algumas pessoas, com os cabelos brancos, a pele menos flexível, o metabolismo (bem) mais lento.



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Não é a coisa mais maravilhosa do mundo, mas também não é horrível. Faz parte da vida.
Com a pré-menô algumas características desta fase se acentuam, especialmente no que diz respeito à elasticidade da pele. Fora isso e o corpo mais lento, tem sido uma época muito boa de minha vida, de um equilíbrio que me faltou na juventude. Vejo os acontecimentos com muito menos drama, mais espera, menos impaciência. Começo a ver rumos a tomar e tenho muito o que fazer e espero ter saúde para isso. Eu sempre digo que quero ser uma velha digna!


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E velha mesmo, não gosto de eufemismos. Quem dá e faz o poder das palavras somos nós. E digna, pra mim, significa, alguém que se cuida sem ser obsecada, perua ou sem noção buscando uma juventude que já passou. Alguém que aceita e curte a sua fase. Alguém que ainda tem sonhos, planos e se mexe para realizá-los. Alguém que tem prazer na vida. E, principalmente, alguém que não acha que só porque viveu mais anos do que outras pessoas é mais sábia ou esperta por causa disso.

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Sempre gostei de gente idosa. Na juventude cheguei a fazer alguns trabalhos voluntários em um asilo. Interessante como eram 80 a 90% das mulheres as mais animadas. A maioria dos homens correspondia ao estereótipo de quem "espera a morte", de pijama, ouvindo radinho e sem ânimo pra levantar da cama. Em compensação a mulherada adorava uma cantoria, música, artesanato e não se encolhiam diante da vida, iam à luta, como podiam, verdadeiras guerreiras! Até a minha mãe, que morreu jovem, mas se achava velha, brincava de skate com meu sobrinho! Lembro, até hoje, dela colocando o vestido entre as pernas, sentando no skate (pensavam que era em pé? Nem tanto, né?) e descendo uma lombinha que tinha na casa.

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Não dá é pra ser rabugento, arrogante e, uma coisa que notei em algumas pessoas: se esquecer de como se ri e sorri. Vejo algumas (muitas) pessoas de mais idade que simplesmente não sorriem!!! Além da postura a falta de sorriso é o que mais me impressiona. Não deixa de ser uma lição: cultivar o sorriso e não envergar.
É uma nova aventura, envelhecer com dignidade. Sem preconceitos, sem piedade, sem mitificar (o velho sábio) ou menosprezar (o velho inútil), mas viver a vida que nos foi dada até a última gotinha, da melhor forma que nos for possível.

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E VIVA O OUTONO!

1 de mai. de 2012

Anotações soltas de um feriado ensolarado

6h acordada, 6h30 já em pé





 Fui dar uma voltinha no lindo parque Itaimbé
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Me sentindo a própria Dona Felicidade saltitando pelos campos
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Depois do almoço, deitar numa réstia de sol, cegar algum piloto de avião que se atreva a olhar minha barriga brancona, ter "projeções" de como vai ser no novo apto, compartilhar o sono com as gatas e ser interrompida por gueludos de plantão que fazem churrasco e conversam em altos decibéis
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Nunca curti tanto os feriados como neste ano. Acho que faz parte do meu movimento de revitalização da minha vida de lazer sem "nóia". Minha paranóia de trabalho acabou e amo demais meu tempo de contemplar a vida.
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Eu que não ligava muito pra aposentadoria, agora, comecei a pensar no quanto vai ser bom!
 (estando viva e tendo saúde, bem entendido)